Direito de Família na Mídia
ENTREVISTA com Cleide Rocha de Andrade - Grupo de Mediação do TJMG
18/09/2008 Fonte: Ascom IBDFAMO Grupo de Estudos de Mediação do Fórum Lafayette de Belo Horizonte é um dos principais responsáveis pelo marco no trabalho do judiciário com mediação familiar. É o proponente do projeto que resultou na Portaria 126, de 04 de setembro, é que institui um projeto piloto sobre a prática da mediação Forense.
A coordenadora técnica do Grupo de Estudos e diretora do IBDFAM-MG, Cleide Rocha de Andrade, concedeu uma breve entrevista ao Portal IBDFAM. Acompanhe.
Portal IBDFAM - O que é e como funciona o Grupo de Mediação do Fórum Lafayette?
Cleide da Rocha de Andrade - O Grupo de Estudos de Mediação do Fórum Lafayette, constituído em fevereiro de 2007, é composto 15 profissionais. São eles: técnicos judiciais das especialidades de Psicologia e Serviço Social e também por membros do IBDFAM/MG, entre eles, advogados e pedagogos.Esse grupo desenvolve estudos teórico-técnicos, promove palestras e eventos de divulgação e realiza atendimentos em mediação de processos das varas de família
P.I. - Qual a sua participação do grupo na deliberação sobre a Portaria do TJMG sobre mediação?
C.R.A. - O grupo juntamente com Newton Teixeira Carvalho, juiz de Direito da 1a. Vara de Família de Belo Horizonte, em maio deste ano, encaminhou à Corregedoria e Direção do Foro o um projeto visando a formalização da prática da mediação no judiciário mineiro.
P.I. - A experiência do grupo de mediação do TJMG aponta para que caminho?
C.R.A. - A experiência aponta para a viabilidade da utilização da metodologia da mediação na abordagem dos conflitos no campo judicial, com ganhos significativos para as partes envolvidas. Com tal procedimento, as pessoas reassumem o protagonismo em suas vidas, à medida que seus interesses são contemplados ao longo dos trabalhos e participam cooperativamente na construção de saídas satisfatórias para os impasses relacionais instaurados. Como efeitos, verifica-se a redução do tempo de duração das demandas e da reincidência processual.
P.I. - Quais são suas expectativas com a portaria que institui o projeto piloto?
C.R.A. - A expectativa atual decorrente da publicação da Portaria 126, de 04 de setembro, é que através de resolução o TJMG institua o serviço de mediação forense, regulamentando seu funcionamento, com a previsão de extensão para as demais comarcas do estado.